Como o compliance, termo da moda, pode evitar grandes prejuízos e até mesmo a falência da empresa

O compliance é um tema da moda, que está sendo muito falado no mercado. Mas ao contrário do que se pensa, esse não é um termo novo. O compliance vem do verbo em inglês “to comply”, que em português significa conformidade. Estar em compliance quer dizer estar de acordo com os regulamentos internos e externos da sua empresa.

No âmbito das leis, que é o âmbito externo, é estar de acordo com a legislação tanto na esfera municipal, como na esfera estadual e na esfera federal, assim como nas demais normativas internacionais.

Já estar em compliance na questão interna da empresa é ter o próprio código de ética, ter políticas e procedimentos bem desenhados e seguir de acordo com esses comandos internos.

Sabendo dos conceitos, é importante saber que existem dois tipos de compliance.

Compliance Stricto Sensu:

É o tipo de compliance que normalmente temos visto no Brasil, porque ele é oriundo da Lei Anticorrupção e está ligado a mitigar riscos relativos à corrupção. O Stricto Sensu é relativo a apenas uma área, não apenas anticorrupção, mas só na esfera cível, ou só no âmbito penal, por exemplo.

Compliance Latu Sensu:

Já o compliance Latu Sensu é algo mais amplo. É quando é instaurado um programa de compliance que vai tentar estar de acordo com várias áreas da empresa. E não apenas da empresa, mas também do Direito, como a esfera trabalhista, cível, entre outros.

A partir desses conceitos, o empresário decide o que quer para a sua empresa: um compliance mais restrito, escolhendo a primeira opção, ou mais amplo, direcionando na segunda.

Os especialistas recomendam que seja escolhido o Compliance Latu Sensu, que abrange o macro e tenta mitigar todos os riscos e desenvolver políticas dentro das diversas áreas da empresa e também nas normativas fiscais. É mais difícil, mas é mais seguro para a empresa.

Estar em compliance evita crises que podem trazer prejuízos financeiros enormes, além de prejudicar a reputação da companhia. Um caso famoso foi da gigante empresa internacional Facebook, que foi exposta pelo jornal The New York Times após o compartilhamento indevido de dados de usuários com a empresa de consultoria Cambridge Analytica. Na época, o Facebook perdeu cerca de 14% de seu valor de mercado entre os dias 16 e 26 de março de 2018, além da multa de U$644 mil que teve de pagar por violar a Lei de proteção de dados.

A Amaral, Yazbek possui 35 anos de experiência auxiliando empresas a transformar a tributação em lucro. Entre em contato com um dos sócios para agendamento de reunião em caso de dúvidas.

Contato: 41 3595-8300 ou pelo nosso WhatsApp 41 99567-5696

Av. Cândido Hartmann, 50 – Bigorrilho | Curitiba-PR

Assine nossa Newsletter e fique por dentro das novidades!

Quer receber seu exemplar da revista Governança Jurídica? Clique aqui e peça a sua.

Nos acompanhe nas redes sociais: Facebook | Instagram | Linkedin

Já conhece o canal Direito da Inteligência de Negócios? Inscreva-se já

Agende uma reunião

Preencha o formulário abaixo e entraremos em contato.